estaminais12b

Este blog foi desenvolvido pela turma B do 12ºano de 2005/2006 da Escola EB2,3/S de Penalva do Castelo, na sequência da realização de uma pesquisa sobre células estaminais. Pretende-se o desenvolvimento de competências procedimentais e atitudinais do programa de Biologia do 12ºano, nomeadamente o desenvolvimento de opiniões criticas e informadas, a reflexão sobre implicações biológicas e socioéticas, etc.

Saturday, April 08, 2006

Células estaminais estaminais não embrionárias neonatais, by Fernanda Carneiro

Células Estaminais não Embrionárias em Recém – Nascidos.

O grande desenvolvimento tecnológico e científico a que se tem vindo a assistir nas últimas décadas tem surpreendido e, por vezes, até ultrapassado o limite da ficção científica. Este desenvolvimento não é apenas sinónimo de progresso, melhoria de condições de vida, aumento da saúde e da longevidade, mas também traz novos desafios e novos problemas para a comunidade científica.
O isolamento de células estaminais em animais e depois em humanos, a partir de 1998, permitiu um desenvolvimento importante e prometedor da medicina. Uma última opção como fonte de células estaminais é o sangue do cordão umbilical que normalmente é eliminado no parto. A obtenção, conservação e utilização terapêutica de células estaminais obtidas a partir de embriões, do cordão umbilical ou da placenta abriu novas esperanças para o combate a doenças crónicas e degenerativas, como a diabetes ou as doenças de Alzheimer e de Parkinson, mas também para regeneração tecidular após lesões da medula espinal, enfarte do miocárdio e muitas outras doenças. Neste curto período que decorre desde o início da investigação em células estaminais, a comunidade científica tem considerado cuidadosamente as implicações éticas desta técnica, e tem valorizado os seus contributos fundamentais para o futuro da medicina.
Fig.1 – Individuo acabado de nascer.

Em Junho de 2005 foi feito um transplante de células estaminais do cordão umbilical no tratamento de uma doença genética rara.
A doença de Krabbe é uma doença rara causada pela deficiência de uma enzima envolvida na formação da mielina, uma bainha isolante que protege as célulasnervosas. A doença manifesta-se cedo, por volta dos 4 meses, caracterizando-se por uma deterioração neurológica progressiva, geralmente fatal antes de atingidos os dois anos de idade. Num estudo recente, publicado na revista New England Journal of Medicine, foi demonstrado que crianças com a doença de Krabbe’s podem ser tratadas, se receberem atempadamente um transplante heterólogo de sangue do cordão umbilical, o que faz com que o indivíduo possa sobreviver.
Deste modo, e na minha opinião o sangue do cordão umbilical, que geralmente é descartado durante o parto, é uma fonte privilegiada para salvar a vida de um indivíduo, as células estaminais que estes contêm apresentam inúmeras aplicações terapêuticas sendo consideradas uma alternativa da medula óssea. Esta nova realidade tecnológica faz com que seja permitido criar e prolongar situações de vida, criando o aumento da qualidade de vida.

1 Comments:

  • At Friday, May 05, 2006 3:43:00 PM, Anonymous Anonymous said…

    Na minha opinião, "As Células Estaminais não Embrionárias neonatais" podem ser muito úteis, hoje em dia na nossa sociedade, daí, eu ser a favor desta técnica.
    Estas células são obtidas a partir de um orgão que "une a mae ao filho", e que é expulso durante o parto (cordao umbilical).
    Porém, estas células a meu ver, podem ser úteis para salvar inúmeras vidas (através da cura de certas doenças, que até ao momento poderião ser vistas como Doenças incuráveis). Algumas vantagens, desta técnica são, por exemplo, a cura de doenças (mas, se se verificar compatibilidade de sangue entre o doente e a pessoa saudável); outra vantagem é que a recolha do sangue não afecta a mãe nem o bebé e uma vez que também pode ser útil para o bebé um dia mais tarde ou também para um familiar próximo do bebé.
    Este novo avanço tecnológico, permite na maioria dos casos tornar a sociedade com muito menos problemas, isto é permite que a sociedade veja nao só o lado mau das doenças,mas que através desta técnica encontrem a esperança para a cura.




    Ana Margarida Pinto
    12ºB Nº2
    05/05/06

     

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