estaminais12b

Este blog foi desenvolvido pela turma B do 12ºano de 2005/2006 da Escola EB2,3/S de Penalva do Castelo, na sequência da realização de uma pesquisa sobre células estaminais. Pretende-se o desenvolvimento de competências procedimentais e atitudinais do programa de Biologia do 12ºano, nomeadamente o desenvolvimento de opiniões criticas e informadas, a reflexão sobre implicações biológicas e socioéticas, etc.

Saturday, April 08, 2006

Células Estaminais provenientes de EmbriõesCrioconservados Excedentários de tratamentos RMA, by Ana Pinto

Células Estaminais Embrionárias provenientes de embriões crioconservados

Existem actualmente pelo menos 100 000 embriões excedentários armazenados em congeladores por toda a União Europeia.

Fig.1: Tratamentos de esterilidade
Estes embriões foram criados como uma fase de rotina dos tratamentos da esterilidade (FIV). Um único ciclo de tratamento de FIV envolve normalmente a fertilização simultânea de vários ovos. De seguida, vários ovos fertilizados são reimplantados na mãe e os restantes são congelados, caso a primeira tentativa de gravidez não seja bem sucedida.
Se a mulher sujeita à FVI engravidar de imediato, o casal pode optar por não utilizar os restantes embriões. Em alguns países, os casais podem optar por doar os embriões para investigação ou pela sua eliminação.
No entanto, nunca chegou a ser tomada uma decisão sobre o destino de alguns embriões armazenados.
Outra fonte de embriões para o fornecimento de células estaminais, ainda mais controversa, seria a criação de embriões somente para investigação ou tratamento. Nunca existiu qualquer intenção de os implantar numa mulher. A criação de um embrião com esta finalidade é considerada por muitas pessoas (e por alguns governos) como eticamente errada.
Contudo, já existem milhões de espermatozóides e milhares de ovos não fertilizados congelados em clínicas de FIV em toda a Europa. Se os espermatozóides fossem utilizados para fertilizar os ovos, existiriam ainda mais embriões para fornecer células estaminais de modo a curar doenças.
Existe uma outra forma de obter embriões humanos, nomeadamente a utilização da técnica da clonagem. Esta técnica, envolve a criação de um embrião humano que contenha a composição genética completa de alguém que já está vivo. Caso seja implantado no útero da mulher, o embrião pode teoricamente desenvolver-se num clone (uma cópia geneticamente igual) dessa pessoa. Se for utilizado para investigação, o embrião pode fornecer células estaminais para curar doenças.

Opinião / Crítica:

Este trabalho deu-me “gozo”realizar porque me proporcionou um maior conhecimento acerca das “Células estaminais embrionárias provenientes de embriões crioconservados excedentários de tratamentos de RMA”, uma vez que é um tema muito actual, ficando, assim, a conhecer melhor uma técnica que pode fazer com que muitas mulheres engravidem, possibilitando assim a felicidade de muitos casais que andam muitas vezes anos a tentarem ter filhos e não conseguem. Assim, estas células não só permitem que o casal tenha filhos como também a cura de muitas doenças.
Portanto, é um avanço da ciência, que a meu ver é muito gratificante para as pessoas, tornando-se muito favorável. Embora, que por vezes possam existir embriões cujo destino é incerto (lixo, morte), o que não me parece muito certo e ético.

1 Comments:

  • At Friday, May 05, 2006 3:05:00 PM, Anonymous Anonymous said…

    Na minha opinião as células estaminais provenientes de embriões crioconservados é um dos métodos vantajosos que a ciência utiliza e que possiblita a cura de algumas doenças.Mas,por outro lado os cientistas têm que ter em conta alguns princípios éticos. De acordo com o desenvolovimento do trabalho da Ana as células estaminais provenientes de embriões crioconservados possiblitam uma diminuição da extracção de células do próprio individuo pois podem ser utilizados aqueles que se encontram crioconservados. Esta nova realidade tecnológica faz com que seja permitido criar e prolongar situações de vida de muitos individuos criando um aumento da qualidade de vida.



    Trabalho realizado por:
    Susana Carneiro 12ºB Nº21
    05/05/06

     

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