estaminais12b

Este blog foi desenvolvido pela turma B do 12ºano de 2005/2006 da Escola EB2,3/S de Penalva do Castelo, na sequência da realização de uma pesquisa sobre células estaminais. Pretende-se o desenvolvimento de competências procedimentais e atitudinais do programa de Biologia do 12ºano, nomeadamente o desenvolvimento de opiniões criticas e informadas, a reflexão sobre implicações biológicas e socioéticas, etc.

Friday, April 07, 2006

Bioconservação de Embriões, by Mónica


COMO OS EMBRIÕES CONGELADOS PODEM SALVAR VIDAS?

Os embriões obtidos de tentativas de fertilização in-vitro, congelados em nitrogênio líquido, são PROBLEMAS para alguns e ESPERANÇA de cura para milhares. O Problema: Após o processo de FIV, os embriões gerados em excesso são armazenados para fazer outras tentativas, caso as primeiras implantações não funcionem. A probabilidade de que um embrião implantado no útero gere uma vida é de cerca de 10%. Após o congelamento essa probabilidade diminui. Além disso, os embriões melhores são sempre seleccionados para implantação. Portanto, aqueles que são congelados já têm uma hipótese muito menor de gerar uma vida, que pode ser quase zero. Mas isso não significa que eles não possam formar um tecido e com isso salvar uma vida! O grande problema é que alguns países, por questões éticas e religiosas, proíbem a destruição desses embriões, ou seu aproveitamento para pesquisas científicas.
A Esperança: Centenas de milhões de pacientes em todo o mundo poderão ser curados se as pesquisas com células-tronco puderem avançar. Vários países já estão a desenvolver pesquisas com embriões de até 14 dias após a fertilização, doados pelas clínicas de fertilização, com consentimento prévio do casal. Nesta fase, o embrião é um conjunto de células com cerca de um quarto do tamanho de uma cabeça de alfinete (0,2mm). Devemos lembrar que os embriões descartados não se tornarão vida humana. O que é mais ético: uma mulher e o seu companheiro decidir doar seus embriões, que nunca se tornarão seres humanos, para centro de pesquisas ajudando a ciência a salvar milhares de vidas ou deixá-los serem deitados no lixo?
Com isto, os casais que possuem embriões congelados e não necessitam mais deles poderiam emitir um consentimento doando-os para pesquisa. Poderiam até mesmo escolher o centro de pesquisa, após obterem informações sobre o projecto em que o embrião seria utilizado, sobre os benefícios que o projecto trará para a humanidade.

Critica:
A crioconservação de embriões é um assunto muito polémico nos dias de hoje. Por um lado estão as questões éticas e religiosas, por outro o avanço do conhecimento científico e a hipótese de se fazerem novas descobertas que poderão salvar muitas vidas.
A meu entender os casais que têm embriões congelados e que não pretendem ter mais filhos é que deveriam decidir o que fazer com eles, mas penso que a opção mais acertada seria doar os embriões a um centro de pesquisas, pois já que esses embriões não iriam gerar uma vida, pelo menos poderiam salvar a de outra pessoa.

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