estaminais12b

Este blog foi desenvolvido pela turma B do 12ºano de 2005/2006 da Escola EB2,3/S de Penalva do Castelo, na sequência da realização de uma pesquisa sobre células estaminais. Pretende-se o desenvolvimento de competências procedimentais e atitudinais do programa de Biologia do 12ºano, nomeadamente o desenvolvimento de opiniões criticas e informadas, a reflexão sobre implicações biológicas e socioéticas, etc.

Sunday, April 09, 2006

CelulasEstaminais Não Embrionárias Adultas, by André


Células estaminais adultas

Para contornar os problemas éticos e políticos que cercam as células estaminais dos embriões, os cientistas estão à procura de fontes alternativas.
No organismo adulto, foram identificadas células estaminais em muitos órgãos e tecidos. Estas encontram-se em órgãos como a medula óssea, a pele ou o intestino, que têm um elevado grau de perda celular. Deste modo, as células estaminais adultas diferenciam-se preferencialmente em células do mesmo tipo do órgão de onde derivam.

Reconstruir o coração
Uma fonte de células estaminais é a medula óssea. Estas podem diferenciar-se para produzirem tipos de células completamente diferentes, como células do cérebro, células nervosas, do intestino ou da pele.
Nos EUA foram usadas células estaminais da medula óssea para tratar doentes com grave insuficiência coronária. A medula óssea foi estimulada a produzir células estaminais, que depois foram recolhidas do sangue e injectadas, via catater introduzido na artéria até ao coração, numa parte do músculo cardíaco que sobrevivera aos vários ataques, mas não se contraíra. Este tratamento mostrou que a terapia com células estaminais
restaura parte da capacidade de bombeamento do sangue que os doentes cardíacos graves perderam.

Engenharia dos olhos
Quando doenças ou lesões graves atacam os pacientes e estes necessitam de tecidos sãos, estes podem agora ser reproduzidos em laboratório.
No Japão, os cientistas retiraram a um paciente, que estava quase cego, um pedacinho de tecido do interior da bochecha, a partir do qual desenvolveram células estaminais. Colocaram-nas num meio de cultura, transplantaram uma fina camada para a córnea danificada e cobriram-na com uma lente de contacto macia. Ao fim de algum tempo o paciente via nitidamente, e um ano depois a sua visão continua nítida.

Estes resultados parecem promissores. Com a utilização deste tipo de células os problemas éticos e políticos podem ser minimizados. No entanto, a nível científico, existem algumas reservas, porque as células estaminais crescem rapidamente e não há certeza de que não se transformem em células cancerígenas ao fim de dez ou mais anos no organismo. Por isso, são apenas utilizadas em doentes mais graves.

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